Eu trabalho em part-time, em casa. Ganho muito pouco, nao vou dizer a cifra para nao assustar ninguém, nem me quero queixar. Foi uma opçao que fiz, consciente, e também confiante de que passasse a full time em Janeiro, como me tinham dito. Tal nao aconteceu, e já dizem que talvez seja em setembro. A coisa está complicada por isso fui a várias entrevistas e numa delas fiquei, ainda nao sei quando começo, mas depois lá verei o que faço, nao vale a pena preocupar-me por antecipaçao. Para todos os efeitos sou freelancer.
Ora para além de ganhar mal, ainda querem que eu cubra despesas extras (táxis, impressao de documentos para reunioes, compra de jornais e revistas, que todos os meses chega aos 40 euros). Claro que no final do mês me pagam essas despesas, mas entretanto avancei eu, e fico mais "apertada".
Acabou-se. Hoje fartei-me e disse para me fazerem uma transferência, para eu fazer um fundo de maneio, do qual evidentemente me responsabilizo, e enviarei facturas no final do mês.
A reuniao desta semana em Oeiras será desmarcada e agendada para a semana. Temos pena. Pode ser que assim aprendam.
(ainda nao me esqueci de que em Novembro só recebi dia 11, e no mês seguinte, Dezembro, recebi dia 15!!! porque se "esqueceram" de me pagar)
Estes Dias | 10
Há 3 anos
4 comentários:
Ora fizeste muito bem! Se não fores tu a defender os teus direitos, quem o irá fazer?
Força para as novas fases que se adivinham!
obrigada!
Acabamos todas a trabalhar para o Estado sem ter quaisquer das benesses de um funcionário público. Afinal, debitados os descontos, muito pouco fica para, oh, sei lá viver?
Apoio a tua decisão, se não marcarmos uma posição nunca consiguiremos mudar nada! Força!
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